segunda-feira, dezembro 1

+ 1 dia

Sempre que Laurinha sonha com ele, ela acorda pensando que a noite não valeu a pena. o sonho vira um pesadelo tão medonho, ali naquela praia, ali na areia... Mas não por sonhar. Certeza guardada em cada parte do corpo da moça de que o melhor era não acordar. e sim voltar pr'aquele turbilhão de gosto e toque e cheiro e língua e olho. Ali sim é onde ela queria estar - e ele parece também gostar da idéia do permanecer!

Mas a realidade é medonha ali naquele quarto, às 4 da manhã, ao despertar. Mais um dia. Frio. Cansada. Ao menos [mesmo que sem os sonhos e delírios da noite ainda alta] lá estaria ele: cheiro cabelo olhos e pupilas grandes e toda a fadiga que é capaz de despertar em Laurinha...

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