Por mais que se esforçasse, Gaby não conseguia fazer da presença dele um mero detalhe. nada disso! A cada vez que verificava aquele menino, fosse on line, fosse via sms, sentia palpitações - com a devida licença da palavra quase arcaica, mas Gaby era meio assim, vintage.
.
E ele mal sabia. ou bem fingia não saber. Quisera a moça, aprendiz do novo vocabulário, que agora ele soubesse decifrar seus sinais. Ela fala tanto, escreve tanto [ cala tanto também... guarda só para ela vontades mais secretas, palavras indizíveis por e-mail, beijos e desejos que não consegue transmitir através da fria tela do computador ]. "Que vontade, não dá mais!"
.
e Gaby cantarolava, enquanto a água do banho lhe caía sobre o corpo: "- Quando eu te encontrar, 'cê' tá perdido! vai se arrepender de um dia ter me tirado do meu lugar!" E sorria! bem dissimulada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário