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Julia era sentimentos, palavras escuras e verdades obsoletas. Julia sabia que não era bacana ou cool ou admirável. Julia se sabia inveja quando diante de muita felicidade alheia. Julia era canceriana (e por ser nascida no sétimo mês: Julia! Ah, as cargas que os nomes carregam...). Julia era clandestina e ilegal e passageira (e perene). Mas Julia era verdadeira e literária. E por esta última, acreditava como poucos em Caio F. Abreu, e aceitava, pois, sua condição "sub-humana": mas as coisas são porque têm que ser, não adianta nada a gente querer que sejam de outro jeito*.
* Caio Fernando Abreu.
Um comentário:
E assim todos temos um pouco de Julia em si mesmo? rs.
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